Brasília – Primeira Extensão da Associação dos Antigos Alunos

Consagrando tradição iniciada em 1976 pela Antiga Aluna Marina Silva Telles, qual seja a de congregar em Jantar Festivo, todos os anos, os Antigos Alunos residentes ou de constante permanência em Brasília, sempre no dia 11 de Agosto ou em data próxima, o jantar deste ano de 2003, além de representar a integração da comunidade franciscana de Brasília ao Centenário do XI de Agosto, serviu para oficializar a criação da primeira extensão da Associação dos Antigos Alunos fora de sua Sede.

          A extensão de Brasília da AAA tem à sua frente o recém nomeado Diretor de nossa Associação, o AA Vadim da Costa Arsky (Turma 1960), que dessa forma presidirá a referida extensão, contando, ainda, com os Antigos Alunos Luiz Carlos Bettiol (turma 1959), vice-Presidente; Heloisa Mendonça (turma 1967), Diretora – Administrativa; e, Luis Justiniano de Arantes Fernandes (turma 1992), como Diretor – Tesoureiro.

          Esse magno jantar, realizado no dia 12 de Agosto de 2003, no Salão Itamaraty do Restaurante Porção de Brasília, contou com a presença de 78 Antigos Alunos, de um universo conhecido próximo de 120 Antigos Alunos em Brasília.

          Para conhecimento de toda a nossa comunidade de Antigos Alunos, transcrevemos alguns trechos do reporte do andamento desse maravilhoso e inesquecível jantar:

          Iniciamos a cerimônia com a introdução da Bandeira Paulista no recinto, trazida pelas mãos do casal Eugênio Bucci e Maria Paula Dallari Bucci, ele formando de 1987 e ex Presidente do XI de Agosto, e ela também formanda de 1987, filha, do ex Diretor da Faculdade Dalmo de Abreu Dallari, enquanto o formando de 1960, Vadim da Costa Arsky declamava o poema de Guilherme de Almeida “A Santificada” adaptando a última estrofe à ocasião, alterando apenas as palavras em negrito, nos seguintes termos:

“E agora, agora de novo,
abençoando este teu povo
que tanto soube lutar
Representando os Paulistas,
Bandeira das treze listas,
no Planalto a tremular;
Reza a oração etc… (sem alteração até final).

          Após a fixação da Bandeira Paulista no mastro esquerdo da réplica das Arcadas (com a Bandeira Brasileira ao lado direito), Flávio Flores da cunha Bierrenbach (turma 1964), comandou a cerimônia de inauguração dessa réplica, destacando o significado daquele trabalho, executado pelas mãos do ex-presidente do XI em 1959 Luiz Carlos Bettiol, seguindo desenho da arquiteta Ana Maria Keating da Costa Arsky, chamando para desatar a fita vermelha e cruzar com ele os umbrais da mesma o formando mais antigo – Célio Silva (turma de 1950) e o mais novo, Pedro Vieira Abramovay (ex – presidente do XI em 2000 e formando de 2002).
Após a inauguração, todos passaram sob “as Arcadas” adentrando o declarado e demarcado “solo da São Francisco”, tomando seus assentos para ter início o jantar.

          Flávio Bierrenbach discorreu sobre a realização dos jantares comemorativos do XI de Agosto em Brasília, tradição iniciada por Marina Silva Telles Americano (turma 1962) em 1976 e que naturalmente intuiu a idéia de se criar no Distrito Federal uma célula da Associação dos Antigos Alunos da Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo o que, afinal, havia se concretizado no dia anterior, por ocasião do almoço realizado por aquela associação em São Paulo, que deu posse ao presidente do “Capítulo Brasília”, Vadim da Costa Arsky, eleito pelos colegas do Planalto Central.

          A seguir Luis Justiniano de Arantes Fernandes (turma 1992) leu a “Ata de Instalação”, passando-a aos presentes para assinatura, enquanto “fazia a chamada” dos acadêmicos que, de viva voz, se identificavam, tecendo considerações sobre sua turma e sobre as atividades que desenvolviam em Brasília.

          Heloisa Mendonça (turma 1967) leu um poema enviado pelo colega Leon Frejda Sklarowsky (turma 1959) que, na data, estava presidindo o Congresso Mundial de Criminologia, no Rio de Janeiro e leu a carta deixada por Marina Silva Telles Americano, (turma 1962) iniciadora do movimento dos jantares do XI de Agosto em Brasília, desde 1976, ao retornar de Brasília para São Paulo, em 1981, onde pugnava pela manutenção do “espírito do XI” que iria afinal desaguar na criação do “Capítulo Brasília”, como se vê do texto cuja cópia anexamos para arquivo da Associação.

          Flávio Bierrenbach (1964) comunicou a razão de força maior que impediu o comparecimento do ex-presidente do Centro Acadêmico XI de Agosto, residente em Brasília desde 1960, Luiz Carlos Bettiol, mas que se fazia representar por sua obra artística, a “réplica das Arcadas” que, certamente, estaria presente nas comemorações dos futuros 100 anos do XI de Agosto em Brasília, convocando os demais ex-presidentes do XI a saber: Eugenio Bucci (1987); Dimas Eduardo Ramalho (1978); Juliano Basile (1995); Pedro Vieira Abramovay (2002); Victor Carvalho Pinto (1988); cada ex-presidente trouxe reminiscências de sua passagem pelas Arcadas, traçando-se assim um apinel histórico da atuação do XI que emocionou os presentes.

          A acadêmica Angélica Vella Fernandes Dubral (1991), relembrou o período “diretoria participativa” dos anos 98/99, tendo os integrantes daquelas diretorias então presentes Luis Justiniano de Arantes Fernandes (1992) e Paula Ravanelli Losada (1990) que relembraram detalhes daquela fase na direção do XI.

          Nessa altura já se havia instalado, em sua plenitude, o clima acadêmico com intervenções saborosas de todos os participantes.

          Flávio Bierrenbach (1964) fez uma oração enaltecendo a “tradição” da Faculdade, que nunca poderia ser confundida com” mesmice”, lembrando a figura do “Orador Oficial do Centro Acadêmico XI de Agosto”, com expoentes como Rafael Valentino, Almino Afonso e outros, exortando a Associação a se empenhar para que se restabeleça o concurso que existia então para a escolha do “Orador Oficial”, convidando a fazer uso da palavra o insigne representante daquela plêiade de oradores, o “Orador Oficial” Jorge Flaquer Scartezzini (1960), que traçou, com sua maestria oratória, um magnífico e emocionante quadro panorâmico da atuação do Centro Acadêmico XI de Agosto através dos Tempos.
Entoaram-se então as “trovas” da Faculdade seguidas de “Quim, Quim, Querum”, paródias da “Casa do Estudante”, “chopinho gelado”, “salada paulista”, e aulas do Goffredo, do Xandóca, formatura da Turma Clóvis Bevilacqua etc…, em fraterno e festivo ambiente que se derramou noite adentro até as duas da madrugada.

          O encontro foi entremeado por apresentações musicais com Edson Sauguellis, (pós-graduação 70), exímio pianista, executando canções evocativas de São Paulo e Vadim da Costa Arsky, ao piano acompanhando Vadim da Costa Arsky Filho, este professor de música da Universidade de Brasília ao saxofone, todos prestando graciosa colaboração artística para maior brilho da festa.

          As fotos a seguir ilustram e destacam os pontos relevantes dessa festividade.

Réplica das Arcadas

Ministro Flávio Bierrenbach e seus Assessores

Vadim saudando os Ex-Presidentes e Diretores do X

A Diplomata Maria Silvia Laurindo, sob as Arcadas